Por Sophia Vieira –
Apesar da queda de alguns setores, o mercado consumidor de cosméticos superou a crise econômica, mostrando-se um campo promissor para o desenvolvimento de pequenos e médios empresários. O brasileiro deixa de gastar em outros segmentos para usar produtos que possam ajudá-lo a melhorar sua aparência. Hoje, o Brasil continua como terceiro maior mercado consumidor de produtos de beleza, perdendo apenas para os Estados Unidos e a China.
Grande parte desse contínuo crescimento do ramo cosmético se deve à constante renovação do mercado consumidor e dos produtos oferecidos. Analistas de mercado e revistas internacionais indicam uma série de tendências para os próximos anos, as quais alinham as novidades tecnológicas a variações de mercado consumidor.
1- Busca por sustentabilidade
A preocupação pela redução de geração de resíduos e melhor uso dos recursos naturais gerou muita discussão na indústria cosmética. Desse modo, a produção de produtos de beleza tem tomado novos rumos. Um exemplo é a utilização de menos materiais e embalagens retornáveis.
Além disso, consumidores têm-se atentado para a larga utilização de água, um recurso escasso e valioso, na produção dos produtos. Como consequência, as empresas buscam mudanças na produção, reduzindo a utilização de energia e meios hídricos.
2- Foco em produtos orgânicos e naturais
A nova linha de produtos que explodiu é a relacionada a “Beleza Natural”. Consumidores passaram a buscar por cosméticos com mais componentes orgânicos e menos ingredientes sintéticos e possivelmente nocivos à saúde.
Atrelado ao maior uso de cosméticos naturais (possuem 5 a 70% de componentes orgânicos), o consumo de mercadorias não testadas em animais e com pelo menos 95% dos ingredientes naturais ou de origem vegetal (os produtos orgânicos) também se desenvolveu rapidamente. Os clientes não se preocupam apenas com o descarte dos produtos. Eles também atentam-se para as consequências geradas durante a pesquisa e produção de seus cremes, shampoos, géis etc.
3- Produtos DIY
Os chamados cosméticos DIY, que do inglês “Do It Yourself” significa “Faça você mesmo” também são uma nova tendência relevante. Consumidores têm procurado entender do que é feito o produto, para que serve e como é feito, passando a fazer até mesmo suas próprias versões.
Assim, ganharam destaque empresas que oferecem, também, produtos e dispositivos para o cliente personalizar seus produtos em casa. Dessa forma, tornando o DIY mais prático e conveniente. Cosméticos que são feitos para serem misturados uns aos outros, criando novas versões que atendem a interesses específicos do consumidor, têm sido amplamente procurados.
4- Inovações do mercado consumidor
Hoje o mercado consumidor de cosméticos se modifica de tal forma que não existem mais padrões. É muito raro encontrar um único produto que se atenda a todos. Os consumidores desejam produtos que se adequem a características únicas dentre centenas, como cor e tipo de pele e cabelo.
Dessa forma, a produção de cosméticos também se diversificou. Surgem novas áreas, com novas especificidades, como produtos específicos para cabelos cacheados e lisos, pele oleosa e seca, sabonete anti-acne ou hidratante…
E no meio de todo esse universo, quem tem um grande potencial são os pequenos e médios empreendedores. Eles possuem a capacidade de suprir essas novas necessidades no mercado de beleza, oferecendo diferenciações de produtos que grandes marcas não têm no setor, mas que os consumidores procuram fortemente.
Assim, de forma inovadora, essas pequenas e médias empresas conquistam novos nichos do mercado de cosméticos e se fortalecem, mostrando seu valor à nova geração de consumidores.
Tem alguma ideia que possa alavancar sua produção e precisa de ajuda? Entre em contato conosco e tire suas dúvidas!