Drinks são combinações de dois ou mais ingredientes, sendo o mais importante deles as bebidas alcoólicas, como o Gin. Tradicionalmente, as pessoas preparam esse tipo de bebida no momento de consumi-la e a servem em recipientes de vidro. Porém, essa forma de consumo apresenta limitações quanto à sua acessibilidade no mercado. Para resolver esse problema, tem se popularizado novos tipos de embalagem para essas bebidas, principalmente na forma de latas de alumínio.
Apesar de as embalagens em latas de alumínio serem bastante difundidas para certos produtos, seu uso em drinks tem se popularizado recentemente. Porta de entrada para muitos consumidores no universo dos drinks, essa inovação tem apresentado diversos benefícios, principalmente para os produtores.
Se quer saber mais sobre esse mercado promissor, continue lendo.
Mercado em crescimento
A produção de drinks em lata não é algo tão recente, mas nunca apresentou grande impacto. Isso mudou profundamente com a pandemia. Com a impossibilidade de se deslocar até um estabelecimento para tomar um drink, a possibilidade de comprar um no supermercado ou pedir via delivery se tornou muito atrativa. Porém, mesmo com o fim do isolamento social, esse mercado continua a crescer.
Uma pesquisa realizada pela Grand View Research aponta que o mercado dos Ready To Drink (“Prontos para beber”, em inglês) estava avaliado em US$853,2 milhões em 2022. A mesma pesquisa prevê, ainda, uma expansão de 14% ao ano entre 2023 e 2030 para o setor. Outro estudo, dessa vez da consultoria InsightAce Analytic, indica que o faturamento do setor de bebidas alcoólicas prontas foi de US$32,9 bilhões em 2021, com projeção de superar os US$85,5 bilhões até 2030.
Esses dados ilustram bem o quão promissor este mercado é. Os drinks em lata vieram para ficar! A tendência é que os consumidores os adotem cada vez mais, ampliando o mercado de bebidas alcoólicas e aumentando as vendas dos produtores.
Processo de envase das bebidas em lata
Armazenar drinks em latinhas de alumínio é um processo que ocorre em uma série de etapas. Primeiramente, as latas são lavadas: isso as deixam preparadas para receber as bebidas alcoólicas sem qualquer risco à saúde do consumidor. Em seguida, os recipientes são preenchidos com CO2 (gás carbônico). Tal medida ajuda a retirar a água residual de lavagem e expulsa o oxigênio das latinhas, já que o O2 contribui para a oxidação e degradação das bebidas.
Uma vez que os fabricantes preparam as latas, eles então adicionam os drinks. Depois, posicionam a tampa na parte superior do corpo do recipiente e unem ambos por meio do processo de agrafagem, no qual tanto a tampa quanto a lata se engancham mutuamente. Isso garante a vedação do interior do recipiente, isolando o drink de qualquer tipo de agente externo.
Por fim, os operadores lavam as latas pelo lado de fora e as submetem ao controle de qualidade. Se estiverem conforme as exigências do fabricante, eles as rotulam e embalam. Como se pode perceber, trata-se de um processo simples, mas que exige maquinários e tecnologias adequados. Além disso, é sempre importante se atentar ao balanceamento da linha de produção, motivo pelo qual uma consultoria adequada se mostra muito relevante.
Vantagens econômicas
Uma vez compreendido o processo de envase das bebidas alcoólicas em lata, pode surgir o seguinte questionamento: “por que mudar a embalagem desses produtos?”.
Embalagens de lata apresentam diversas vantagens. A mais evidente é a praticidade; as bebidas enlatadas podem ser facilmente vendidas e transportadas. Desse modo, o consumidor não precisa se deslocar até um bar para adquirir o drink, podendo comprá-lo no supermercado ou via delivery.
Além disso, o custo do drink em lata também é menor, tanto para o fabricante quanto para o cliente. Isso porque as bebidas têm potencial de preparo em grandes volumes de uma só vez. Ao tornarem os drinks mais acessíveis, esses fatores ajudam a aumentar as vendas e popularizar o seu consumo.
Assim, vender drinks em lata é uma ótima opção para os estabelecimentos que produzem esse tipo de bebida. Trata-se de uma forma de ampliar seu mercado consumidor, sem perder os fregueses mais antigos. Isso sem falar na economia de tempo proporcionada por já ter bebidas prontas.
Sem sacrificar a qualidade
Grande parte da resistência que há com relação aos drinks em lata se deve à ideia de que as bebidas sofrem grande redução na qualidade. Mas isso não é verdade. Como visto acima, as latinhas são seladas, de modo que seu conteúdo fique isolado do exterior, e preenchidas com CO2. Isso impede o contato da bebida com o oxigênio, gás responsável pela oxidação dos compostos orgânicos presentes no drink. Assim, preservam-se as características originais da bebida.
Além disso, as latinhas evitam qualquer entrada de luz em seu interior. Nesse quesito, são mais eficientes que as embalagens de vidro. Isso é importante, pois a luz pode catalisar reações químicas de degradação dos compostos orgânicos presentes no drink. A opacidade total é, então, mais uma característica positiva das latas de alumínio, que ajudam a preservar a bebida.
Por último, as latinhas podem ser resfriadas mais rapidamente e são eficientes em armazenar, sob pressão, o CO2 presente em seu interior. Esses dois fatores, aliados aos mencionados anteriormente, contribuem para a experiência sensorial do consumidor. Mesmo não sendo exatamente iguais às bebidas alcoólicas preparadas na hora, os drinks em lata oferecem bastante qualidade e competitividade, por um custo consideravelmente inferior.
Conclusão
A partir disso, é possível perceber as inúmeras oportunidades que se apresentam com a introdução das latas em seus drinks. Em resumo, esse é um ramo que cresce muito e, com certeza, é uma inovação cada vez mais necessária. Essa demanda se deve à grande praticidade proporcionada ao consumidor pelas latas.
Por fim, seu negócio se tornará mais lucrativo, já que será possível uma produção em maior escala. Se você procura aproveitar todas essas vantagens em sua produção de bebidas alcoólicas, a Mult pode te ajudar nisso. Leia, também, nosso texto sobre bebidas a base de chá-mate e explore mais um mercado promissor.
Por Daniel Couto e Davi Tonelli