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Inovações para sua Empresa do Ramo Alimentício Sobreviver no Período de Quarentena

inovaçõesPor Nathália Rabelo –

 O acesso a bens e suprimentos alimentares sempre foi uma demanda essencial da população, especialmente em momentos complicados, como desastres naturais, crises econômicas, guerras e epidemias. Nesses momentos, as indústrias do ramo alimentício são afetadas severamente, o que acaba por interferir na organização e no funcionamento da sociedade. Assim, seja em função de racionamentos, da necessidade de isolamento social, da presença de bloqueios econômicos ou geográficos, o ramo alimentício deve exercer contínuas inovações, tanto para se manter no mercado quanto para abastecer a comunidade.

Como exemplo, pode-se abordar a questão do Coronavírus e de seus impactos em escala global. Em função da necessidade da quarentena para conter o surto do vírus, grande parte das famílias deve permanecer reclusa em suas casas. Com isso, não é possível que se circule em lanchonetes, restaurantes, bares e supermercados para obter comidas. Tal impedimento fez com que as redes alimentícias tivessem que se renovar, apresentando alternativas para que os consumidores pudessem acessar seus produtos. Sendo assim, confira a seguir, algumas opções de inovações para que sua empresa do setor alimentício possa sobreviver à períodos de crise, como é o caso da quarentena: 

Planejamento

É necessário compreender o momento e as limitações, bem como as demandas. Segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, são indicados o controle do estoque bem como a definição de um conjunto pré-definido dos alimentos e dos pratos que serão vendidos. Ademais, deve-se optar por ingredientes coringas, que são os preferidos pelos clientes. Como sugestões, a  Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) destaca que os brasileiros têm preferência por lanches rápidos, como hambúrgueres, pizzas e massas, seguidos de pratos feitos (marmitex) e comidas especiais, como japonesa e árabe.  

Delivery e Take Away

Em decorrências das limitações impostas, como o fechamento dos estabelecimentos ou a impossibilidade de se sair de casa, os serviços de demanda por entregas e take away (retirada na loja, já conhecido pelo drive-thru) são uma opção já implementada e muito aceita pelos consumidores brasileiros. De acordo com a startup colombiana Rappi, houve um aumento de cerca de 30% no número de pedidos em toda a América Latina no período da pandemia do COVID-19, se comparado ao mesmo período em 2019. Dessa forma, vale apostar no serviço de retirada em loja e no delivery, seja aquele próprio da empresa ou no terceirizado por aplicativos de delivery. O Ministério Público do Trabalho regulamenta uma série de opções de plataformas de delivery, sendo os mais conhecidos: IFood, Rappi, Uber Eats, Loggi e AppTite. 

Congelamento

O mercado de comidas congeladas já apresenta importância destacável no cenário brasileiro. O estudo da Consumer Watch Express Shopper, da Kantar Worldpanel constatou que 61% dos consumidores do Brasil compram congelados regularmente. Em tempos de instabilidades, o crescimento deste setor é acrescido à necessidade de armazenar alimentos prontos de maneira fácil e à longo prazo. Conhecido por ser um método de conservação rápido e acessível, o congelamento também é capaz de manter o sabor e os nutrientes. No entanto, vale lembrar que é preciso realizar uma série de preparações e cuidados especiais para garantir a qualidade e a conformidade com as leis estabelecidas pela Anvisa

Embalagens e aditivos

Ao se investir em inovações no ramo alimentício, deve-se considerar que as embalagens devem ser eficientes, resistir às variações de temperaturas demandadas, ter composição sem risco à saúde humana e garantir a proteção e transporte do alimento. Além disso, já que a escolha do material e tipo de embalagem são responsabilidades do fabricante, são indicadas pesquisas e análises exclusivas para cada tipo de comida e suas restrições. O uso de aditivos também se mostra como uma maneira muito relevante de aumentar a durabilidade, destacar sabores e até manter a aparência dos alimentos. Assim como as embalagens, os aditivos alimentares e suas quantidades devem ser estudados e são monitorados pela Anvisa e pela Organização Mundial de Saúde. 

Finalmente, pode-se perceber que mesmo em fases caóticas, como a vivida atualmente na pandemia do coronavírus, pode-se obter avanços e  desenvolvimentos nos empreendimentos alimentícios. Entretanto, vale destacar a necessidade de um planejamento, estudo e acompanhamento essenciais para as inovações citadas. Uma maneira de realizar tais mudanças é através da assistência de uma consultoria especializada no setor de alimentos. Uma dessas empresas disponíveis é a Mult Jr, profissional e experiente na área de Engenharia Química e de Alimentos. 
Entre em contato para uma avaliação e conte conosco para expandir seu negócio, mesmo nesse período complexo do contexto econômico atual!

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