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Saiba Como Ajudamos Nosso Cliente a Produzir Novos Temperos

producao-de-temperos
Por Amanda Ramos – 

Você já teve a ideia de produzir algum produto novo, mas não sabia como tirar a ideia do papel? Muita vezes, notamos tendências novas no mercado que poderiam ser atendidas com a expansão do repertório de produtos, porém não sabemos por onde começar. Foi o que aconteceu com o nosso cliente, que pretendia lançar dois novos temperos na sua linha e precisava de ajuda para viabilizar essa novidade.  

Os sabores já haviam sido Guarda tempero com tempero sendo liberado
escolhidos, seriam lançados uma pasta de alho e um tempero de sal com limão, Entretanto, faltava o conhecimento técnico sobre a composição desses dois produtos alimentícios. Isto é, saber exatamente quais ingredientes e aditivos seriam os integrantes e qual a proporção em que ele seriam usados nos novos temperos.

Com essa motivação, nosso cliente nos procurou, a fim de que o ajudássemos a expandir a sua variedade de produtos. 

“Precisávamos de um rumo, porque não sabíamos ao certo o que poderia ser adicionado no produto” – Beatriz Livio, gerente da empresa

Sobre a empresa

Mistura para novos temperos

A MB Alimentos é uma empresa produtora de temperos na cidade de Planaltina, no Goiás. Atualmente, vendem temperos secos de diversos sabores. E, nos últimos tempos, viram a chance de ampliar seu repertório de produtos quando seus clientes, especialmente restaurantes, passaram a buscar por uma pasta de alho, que não era produzida anteriormente. 

Além disso, viram também que muitas fábricas de temperos concorrentes comercializavam o sabor sal e limão, que era outro tempero fora do repertório da MB Alimentos. Vendo essa oportunidade, surgiu o interesse em expandir a variedade de produtos da marca e, portanto, aumentar as vendas a partir desses dois novos temperos.

Desafios

Alho

Algumas dificuldades impediam o nosso cliente de finalmente lançar esses novos produtos com qualidade. A pasta de alho já era produzida pela empresa de forma semelhante, no entanto, mais simples, composta unicamente por sal e o alho. Tal composição não era a mais vantajosa, já que a pasta escurecia muito rápido devido à oxidação de compostos presentes no alho, a qual é uma reação em que há degradação do alimento. Porém, o cliente desconhecia os tipos de aditivos alimentares que poderiam ajudar na inibição da deterioração das características da pasta. 

E, em relação ao tempero de sal com limão, que nunca havia sido produzido pela empresa, a dificuldade era outra: não se sabia se existia um limite para o uso do ácido cítrico. Tal substância é encontrada no próprio limão, mas também é muito utilizada como aditivo nesse tipo de tempero.

Em vista disso, haviam obstáculos na confecção de ambos os novos temperos. 

Análise Inicial 

Assim que a MB Alimentos nos procurou, iniciamos um Limãodiagnóstico da situação de produção da empresa e dos objetivos que existiam. Inicialmente, havia somente o desejo de se produzir uma pasta de alho mais aprimorada, porém, com o passar da negociação, percebemos um segundo interesse no estudo de outro tempero, o de sal com limão. 

Ao longo do contato com cliente, por meio de reuniões sem qualquer custo inicial, entendemos mais do panorama do projeto e do sonho que ele atendia. E, ao fim, estava claro que a noção de sucesso do estudo seria montar a composição ideal para dois temperos permitindo que pudessem ser competitivos no mercado, por apresentarem uma vida útil satisfatória. Com esse propósito, elaboramos um escopo de projeto que se baseou nos pontos que serão explicados abaixo.

“Pesquisamos antes por empresas que pudessem nos ajudar e a Mult nos pareceu muito segura e nos passou muita credibilidade. E foi exatamente isso que recebemos: trabalho muito sério, bem explicado e dentro do prazo!”  – Beatriz Livio, gerente da empresa

Solucionando o problema

O foco do projeto era a definição de uma composição de dois temperos diferentes, que permitisse a garantia de produtos de qualidade. Para isso, estudamos quais componentes poderiam ser usados para, posteriormente, definir a proporção em que eles seriam usados.

A seguir, explicamos como realizamos cada parte do estudo.

1. Estudo de Ingredientes

Para definir quais ingredientes comporiam os dois produtos, primeiramente, fizemos um levantamento daqueles que são mais comumente usados em temperos semelhantes. A partir dessa análise, e com base nas características sensoriais que o próprio cliente tinha idealizado para seu produto, definimos quais seriam os componentes mais adequados para os temperos. 

E é importante ressaltar que para essa definição também foi considerado o fator da vida útil. Ou seja, buscamos pelos ingredientes que seriam mais indicados para uma longa validade e tentamos entender de que maneira os componentes escolhidos poderiam prejudicar a vida útil e o que poderia ser feito para reverter esse processo. Tal estudo é extremamente importante para manter o aspecto do produto por mais tempo e, inclusive, serviu de guia na posterior busca por aditivos.

2. Estudo de Aditivos

Aditivos alimentares são substâncias muito empregadas na indústria alimentícia em uma variedade de produtos, inclusive temperos. Por mais que eles sejam diversos, têm em comum a ação de favorecer uma longa vida útil, fator essencial para competitividade de produtos. Alguns podem conservar o alimento de microrganismos, outros controlam a acidez, e existem até aqueles que realçam e mantém o sabor por mais tempo. Assim, por meio dessa atuação, os aditivos são capazes de manter as características físico-químicas e organolépticas dos alimentos por mais tempo, por exemplo, o odor, o gosto e a textura.

E, por apresentarem tal importância, o nosso cliente tinha o interesse em fazer uso dessas substâncias nos novos temperos. E, para isso, buscamos pelos aditivos que fossem mais adequados para cada um dos produtos, considerando as especificidades da pasta de alho e do tempero de sal com limão. Somado a isso, estudamos também os limites de tais substâncias, conforme a legislação regulada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

“Tinha medo de usar aditivos, porque não sabia o que era permitido e o que não era”  – Beatriz Livio, gerente da empresa

3. Definição da faixa de proporção

Por fim, após a definição dos componentes dos novos temperos, estudamos a proporção em cada um deveria ser usado. No caso dos ingredientes, o fator que nos orientou para tal definição era a finalidade que se esperava para cada um dos temperos. E, com relação aos aditivos, o guia foi a quantidade máxima delimitada por lei. 

A partir dessas orientações, foi possível estabelecer qual a quantidade aproximada de uso de cada um dos constituintes, para formar dois temperos que atendessem às expectativas que nosso cliente tinha para seus produtos. 

É importante pontuar que foi vantajoso a realização deste estudo anterior à realização de testes de determinação da quantidade exata dos componentes. Isso, porque, a  partir das faixas de proporção, o cliente pode ter uma orientação bem mais clara de qual quantidade deve testar. Portanto, economiza-se tempo e dinheiro, já que esses recursos não são gastos em testes infrutíferos que não resultarão no produto que se deseja.

“O projeto abriu a minha visão, passei a entender de fato os produtos” – Beatriz Livio, gerente da empresa

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