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Como Evitar a Produção de Um Álcool em Gel Viscoso

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Contexto Histórico e Introdução

Álcool em Gel

Historicamente, o álcool em gel se demonstrou como um produto inovador : uma nova forma de desinfecção extremamente móvel e prática. Foi uma enfermeira latina quem inventou esse higienizador, em 1966, nos EUA. Ela pensou no álcool em gel para substituir a água e o sabão para uma lavagem rápida e eficaz. Assim, com o surgimento da nova crise mundial, sua produção se tornou muito rentável. Todavia, isso fez com que os chamados álcool em gel viscoso e de baixa qualidade aparecessem no mercado.

Produção de Álcool em Gel

Mais de meio século depois, esse item de limpeza passou a ter mais serventia do que nunca. Infelizmente, é possível que muitos brasileiros já tenham usado um álcool em gel com um aspecto pegajoso. A fabricação desse produto com essa textura pode até ser menos custosa. No entanto, muitas vezes, os usuários dão preferência a um gel de consistência mais agradável. Dessa maneira, um maior investimento na produção desse higienizador certamente potencializará seus lucros.

Quer entender como evitar a produção de um álcool em gel viscoso? Este texto tem o que você precisa saber!

Impactos do álcool em gel viscoso em suas vendas

Produto de Limpeza

É fato que o segmento de produtos de limpeza é um dos mercados em ascendência hoje em dia. Dito isso, destacar-se nesse ramo requer criatividade e inovação. Revela-se, portanto, imprescindível compreender os hábitos de consumo de seu público-alvo. 

Não conhecer o seu público implica desconhecer seus problemas e lançar no mercado produtos que podem não agradar grande parte das pessoas. Por isso, é de extrema necessidade realizar uma pesquisa de mercado, viabilizando a apresentação de um diferencial perante os competidores. Uma textura mais agradável de álcool em gel pode se configurar como um desses diferenciais.

Elementos táteis, óticos e olfativos são, também, uma forma de marketing da indústria de produtos de limpeza. Um cheiro agradável muitas vezes chama atenção de clientes. Além disso, os clientes esperam que um álcool em gel seja visivelmente límpido. Assim, percebem-se certos estereótipos dos consumidores acerca de cada produto desse ramo.

Aumentar os Lucros

Desse modo, é consenso que o arquétipo para álcool em gel criado pela população é de um produto com forte cheiro de etanol, aparência transparente e limpa e pouca viscosidade ao contato. Portanto, vender um produto – mesmo que com custos de produção mais baixos – que diverge de tais características, certamente fará com que sua venda não seja satisfatória. Logo, a longo prazo, o crescimento orgânico de sua empresa tende a se defasar. 

Mercado Consumidor

Portanto, alinhar-se com o mercado e, principalmente, com os anseios da população, se configura como uma importante estratégia de vendas. Lembre-se que um produto bom não é um produto com baixos custos e alta rentabilidade para o produtor, mas sim aquele que atende às expectativas dos clientes de modo a garantir a fidelização destes. Assim, um cliente satisfeito tende a comprar mais vezes o seu produto além de indicar sua marca para conhecidos.

Como não tornar o álcool em gel viscoso

O álcool em gel é composto por um polímero (molécula grande formada por outras menores), água e álcool. Assim, os dois primeiros componentes funcionam como um veículo do agente antisséptico (álcool) e são os que de fato alteram a viscosidade do produto. Desse modo, como existem inúmeros polímeros, cada um com seu preço e viscosidade, você pode ficar tentado a comprar aquele com o menor preço. Entretanto, isso pode causar características indesejáveis em seu produto. 

Fórmula do Álcool em Gel

O melhor e mais famoso dentre estes polímeros é o carbopol. Ele é utilizado como formador de gel com ação espessante. Nos últimos meses, houve um exponencial aumento da fabricação de álcool em gel, com o crescimento abrupto da sua demanda. Essa condição provocou a escassez do carbopol, surgindo, assim, a necessidade de trocá-lo por outros componentes. No entanto, algumas dessas substâncias têm menor custo e elevada viscosidade, prejudicando a qualidade do produto.

Portanto, percebe-se que investir em um álcool em gel com baixa viscosidade implica procurar um substituto para o carbopol que não seja nem tão caro e nem tão viscoso. Quer saber quais são esses produtos? Listamos alguns a seguir!

Principais substitutos do carbopol

Contato Direto com a Pele

Como exposto, a viscosidade do álcool em gel se dá de acordo com seu agente espessante. Além de regular tal viscosidade ele também é importante para evitar o contato direto do álcool com a pele, causando ressecamento das mãos. Porém, alguns produtos, após a evaporação do etanol, deixam uma ‘’luva de gel’’, o que não é agradável para a maioria dos clientes. Logo, os principais espessantes que substituem satisfatoriamente o carbopol são:

1. Goma Xantana 

A Goma Xantana é um colóide natural. Ela é muita usada em formulações de cremes e loções cremosas por ser um produto bastante estável. De acordo com bibliografia, a Goma Xantana resiste à alterações de pH, degradações enzimáticas e variações de temperatura. Além disso é compatível com soluções aquosas de solventes miscíveis em água comuns e precipita apenas em soluções com concentração de álcool maiores que 60%.

2. Goma Guar

Folha da Planta de Guar

Já a Goma Guar é extraída da semente da planta de guar e é um tipo de polissacarídeo que pertence à classe das fibras solúveis. Sua principal propriedade é a formação de um gel viscoso quando em contato com a água. Mesmo em pequenas concentrações (1 a 2%), a Goma Guar já forma gel em água e a viscosidade quase não é afetada pela variação de pH da solução

Ela possui outros usos nas indústrias farmacêuticas, alimentar e celulósica, o que deve facilitar sua pesquisa de fornecedores.

3. Hidroxipropilmetilcelulose (HPMC)

A Hidroxipropilmetilcelulose (HPMC) é um pó branco ou ligeiramente amarelado, inodoro, insípido e atóxico. Podemos dissolvê-la em água fria para formar uma solução transparente e viscosa, características agradáveis ao mercado. 

A solução aquosa desse produto mantém uma emulsão estável em quase toda a faixa de pH. Além disso pode ser utilizada em baixas concentrações (2% a 5%) de modo a diminuir os custos de produção do álcool em gel.

Conclusão

Inovação

Por fim, pode-se perceber que esse mercado é um dos com maior rentabilidade do país. E, além disso, dá espaço para inovação e uma variedade de matérias-primas. Tendo isso em vista, investir em uma produção de álcool em gel com baixa viscosidade é algo viável, pois pode potencializar bastante o crescimento orgânico da sua empresa.

Entretanto, como dito anteriormente, isso é algo que pode ser oneroso, logo, para evitar riscos, é importante investir também em conhecimento na área.

Telefone de Contato

Portanto, uma consultoria especializada pode ser a melhor opção para você encontrar o melhor investimento possível. Quer melhorar sua produção de álcool em gel ou começar uma do zero? Entre em contato com algum dos nossos consultores!

Bruno José Rocha da Silva

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