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Proteínas hidrolisadas: saiba como ajudamos nosso cliente a entender sua viabilidade

proteínas hidrolisadas

Você sabe o que são proteínas hidrolisadas? São proteínas que passaram por um processo de quebra ou separação de suas cadeias. Isso confere características especiais a cada uma delas, variando de acordo com a aplicação final do produto. 

Nas formulações cosméticas capilares são utilizadas com várias finalidades, tendo como destaque a formação de um filme sobre o cabelo. Esse filme dificulta a perda de água e promove maior hidratação dos fios. 

Essas proteínas são provenientes de diferentes matérias primas, o que as diversifica. Alguns exemplos de fontes de proteínas hidrolisadas aplicadas aos cosméticos são soja, milho, tremoço e amêndoas. O processo produtivo desses ativos pode variar de acordo com suas fontes.

Buscando avaliar a viabilidade de produção dessas proteínas e começar sua produção, com aplicação dos ativos para cosméticos, nosso cliente nos procurou para ajudá-lo.

Sobre a empresa

A Amanter é uma empresa referência em ativos cosméticos e fragrâncias, situada em Belo Horizonte, Minas Gerais.

Os ativos cosméticos são os componentes responsáveis pela ação característica de cada cosmético, ou seja, pelos benefícios proporcionados pelo produto. Esses ativos são, na maioria das vezes, blends, ou seja, misturas de componentes. Eles são vendidos para empresas que utilizam na composição de seus produtos, como shampoos e condicionadores.

A Amanter já conquistou confiança e credibilidade no mercado, devido à excelência na produção e atendimento. Além disso, está sempre em busca de inovação em sua empresa e produtos oferecidos. A empresa já realizou outros três projetos com a Mult para desenvolvimento de produtos inovadores.

Desafios

A fim de possibilitar e implantar essa produção das proteínas hidrolisadas seria necessário superar alguns desafios. 

O primeiro deles era entender a fundo a composição das proteínas hidrolisadas, quais as matérias primas utilizadas e suas proporções. Pela grande variedade de proteínas, era importante, também, definir quais eram as mais vantajosas para o estudo e produção. Nessa definição, era essencial ter a atenção com a aplicação para os cosméticos capilares. 

O segundo desafio era entender como poderiam ser produzidas essas proteínas, quais as etapas necessárias no processo produtivo, maquinários e reagentes envolvidos. Além disso, entender se era uma produção viável de ser implementada, e quais eram as possibilidades de produção. 

O terceiro desafio era compreender o controle de qualidade desses ativos. A qualidade dos produtos é uma das grandes preocupações do cliente. Nesse sentido, era necessário entender quais são os parâmetros a serem seguidos e quais os testes a serem realizados. O objetivo é a garantia da qualidade e da segurança, bem como o cumprimento de suas funções nos produtos.

Por fim, o quarto desafio era avaliar a viabilidade econômica dessa produção. Dessa forma, dados como o investimento necessário para implementar e o custo de produção eram  

Assim, o cliente procurou a Mult para ajudá-lo a superar esses desafios e tirar seu sonho do papel.

Análise inicial

Nosso foco foi entender qual era o objetivo da Amanter para então analisarmos como poderíamos ajudar a alcançá-lo. Para isso, buscamos compreender quais eram as principais dores que existiam na aplicação da ideia de começar a produção. Tal entendimento ocorreu ao longo do contato com o cliente, por meio de ligações e mensagens.

embalagem

Durante a negociação, o cliente deixou claro seu objetivo e foco. Por exemplo, a importância para ele que o produto fosse de qualidade e com aplicação para cosméticos. Além disso, era importante identificar se essa é uma produção cuja implementação é viável. Com isso, foi proposto um projeto com foco em estudo dos componentes e das etapas envolvidas na produção.

Solucionando o problema

Para superar os desafios que o cliente apresentou, montamos um projeto de estudo de viabilidade e inovação e planejamento industrial. A noção de sucesso era a indicação da viabilidade da produção das proteínas hidrolisadas. Além disso, saber como é feita a produção desses ativos em escala industrial. Realizamos isso através de uma série de etapas que vamos detalhar a seguir:

1. Pesquisa Bibliográfica do Produto e Estudo de Normas

O primeiro passo do projeto foi entender melhor o produto, em termos gerais, de consumo, disponibilidade e durabilidade. Para isso, fizemos uma pesquisa de diversas proteínas hidrolisadas líquidas de marcas existentes no mercado e de diferentes matérias primas. Dessa maneira, coletamos dados como composição, validade, faixa de utilização, embalagem e preço.

A equipe responsável pelo projeto elencou as principais características desse ativo com aplicação em cosméticos capilares. Elencamos também quais são os tipos de proteínas mais encontradas em formulações cosméticas. Dessa forma, as informações serviram como direcionamento para as etapas seguintes do projeto.

Em seguida, realizamos um estudo de normas abrangendo leis relativas à composição e produção. Nessa etapa, então, estudamos a legislação referente às boas práticas de fabricação, rotulagem, controle de qualidade, composição e manipulação de reagentes. Estudamos tanto a legislação federal quanto a estadual, de modo que todo o projeto estivesse de acordo com as regulamentações.

2. Estudo de Componentes

Nessa etapa, ocorreu o estudo dos componentes presentes nas proteínas hidrolisadas líquidas. Com isso, diversos constituintes da formulação foram estudados, analisando suas propriedades. 

Estudamos as matérias primas, que são as fontes das proteínas hidrolisadas e os principais componentes do estudo. Pesquisamos também aditivos que atuam impedido o desenvolvimento de microrganismos e garantindo maior estabilidade aos produtos.formulação

Além disso, estudamos as enzimas, os ácidos e as bases. Esses componentes estão envolvidos no processo produtivo. Nesse sentido, estudamos as possibilidades mais indicadas para cada uma das proteínas do projeto.

Por fim, definimos faixas de proporção dos componentes nas formulações. Para isso considerou-se as faixas mais comuns no mercado de proteínas, identificadas na Pesquisa Bibliográfica. Ademais, realizamos uma pesquisa de fornecedores de cada um dos componentes indicados. Nessa pesquisa incluímos, também, as proteínas hidrolisadas em pó.

3. Estudo do Processo Produtivo

Nessa etapa, fizemos o estudo da produção das proteínas hidrolisadas. Nós seguimos duas linhas de pesquisa para o processo produtivo. 

A primeira é a produção a partir da matéria prima, realizando a hidrólise para obtenção da proteína hidrolisada. Nela, a matéria prima passa por uma reação química, podendo ela ser alcalina, ácida ou enzimática. Nesse sentido, identificamos qual seria o processamento mais indicado para cada um dos ativos estudados. 

Outra possibilidade é a produção a partir da solubilização de proteínas hidrolisadas em pó. Nesse caso, o processamento é simplificado, uma vez que não parte da matéria prima. As proteínas já estão hidrolisadas e são para uso em cosméticos, ou seja, possuem as características necessárias. Sendo assim, é feita apenas uma manipulação para alterar seu estado físico. Ainda assim, o controle de qualidade é de suma importância e aditivos podem ser necessários para garantir a qualidade.

Levando em consideração ambas as linhas de fabricação, estudamos a fundo o processo produtivo. Dessa forma, objetivou-se listar as etapas da produção, e como cada uma é feita na escala industrial.

Além disso, estudamos os procedimentos envolvidos no controle de qualidade. Nesse sentido, demos ênfase em indicar ao cliente quais são os parâmetros importantes a serem analisados no produto. Além disso, indicamos como esses parâmetros podem ser medidos, ou seja, quais os testes a serem feitos durante o processo. Assim, a segurança, a qualidade e o cumprimento das funções dos produtos são garantidas.

4. Definição de Maquinários

Após a definição das etapas da fabricação, identificamos os maquinários utilizados em cada uma delas. Escolheu-se os melhores e mais adequados para o tipo e porte da produção. Além disso, fizemos uma pesquisa de fornecedores, indicando contatos, valores e localização, de forma a facilitar o processo de compra pelo cliente.

layout industrial

Os equipamentos representam grande parte do custo inicial de implantação da fábrica. Com isso, foi possível elencar quais seriam esses gastos e, portanto, avaliar a viabilidade de cada uma das linhas de pesquisa.

5. Análise de custos

Por se tratar de uma nova produção, o cliente tinha interesse em saber a viabilidade econômica do projeto. Por isso, realizou-se um levantamento dos custos relacionados à produção das proteínas hidrolisadas. Para isso, considerou-se gastos com a produção, por exemplo, com água, energia elétrica, mão de obra e matéria prima.

Esse preço de custo foi considerado para calcular um valor de venda dos produtos, usando uma margem de lucro comum. Comparou-se esse preço com o preço médio de mercado de produtos semelhantes (a partir de valores coletados na Pesquisa Bibliográfica). Dessa forma, foi possível avaliar a viabilidade da fabricação de proteínas hidrolisadas, considerando os custos de produção.

Conclusão

Esse projeto proporcionou ao nosso cliente o ponto de partida necessário para implementar a produção de proteínas hidrolisadas. Com ele, a empresa tem informações necessárias para avaliar a viabilidade e a melhor forma de implantação. Além disso, ele possui dados suficientes para iniciar sua produção. 

Assim como a Amanter, você também pode descobrir o melhor caminho para desenvolver seu produto.Então, se você também tem esse interesse, não deixe de entrar em contato com um de nossos consultores!

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